quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Usufruindo da intimidade com Deus



Texto Êxodo 33. 7-11
Usufruindo da intimidade com Deus
Moisés tinha motivos para buscar a presença de Deus, ele sabia da sua responsabilidade de conduzir o povo de Deus e para isso, ele precisou ter intimidade com Deus e através deste ato expressivo que se tornou uma atitude incomum para o povo que estava sobre a sua liderança. Todos nós estamos inseridos nesse contexto, de sermos lideres uns dos outros.
A primeira lição que texto nos ensina é que Moisés chamava a atenção do povo (verso 7)
Queridos, precisamos ser conhecidos pelas as nossas atitudes. Devemos cultivar bons costumes como o de Moisés, creio que ele se sentia renovado todos os dias, porque ele tinha prazer de chegar a hora de armar a tenda da congregação fora do arraial, longe do tumulto.
Sempre temos preferência de fazer o que mais gostamos, uns gostam de ter o costume de ver futebol pela televisão com a família e torcerem juntos com os amigos pelo seu time, outros de assistirem a novela.
 Mas será que temos cultivado este exemplo de Moisés ou as novelas, o futebol tem roubado de nós esta cena de nos tornarmos cada vez mais e mais servo do Deus Altíssimo? Não é que não devemos assistir novelas ou jogos ou tantas outras coisas, mas podemos deixar que isso tire o nosso foco de buscar a Deus e chamar outros a conhecê-Lo.
A segunda lição que o texto nos ensina é que Moisés se fazia ser observado pelo público. (verso 8)
Quando Moisés saia para a tenda, fora, todo o povo se erguia, o texto não diz que Moisés os obrigava a estarem neste lugar de comunhão com Deus uns com os outros. Queridos, essa deve ser a minha e sua essência, mais importante para o nosso crescimento espiritual continuo. Em Efésios 6.10 “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.”  Só podemos experimentar  o melhor de Deus se cultivarmos a comunhão com Ele , para que as pessoas possam ver em nós o brilho Sua glória e as atrair os que ainda não foram alcançados pelo amor de Deus.
A terceira lição que o texto nos ensina é que Moisés aprendeu a distinguir a vontade de Deus e o ouvia falando com ele face a face e obedecia ao que Ele lhe falava. (verso 9-10)
Que líder admirável pela sua obediência a Deus. A Bíblia fala de do rei Saul o primeiro rei de Israel que perdeu a intimidade com Deus por desobediência e foi duramente advertido por Samuel Em I Samuel 15: 22 “Porem Samuel disse: Tem, porventura, tanto prazer em holocausto e sacrifício quando em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do sacrificar, e o atender, melhor do que gordura de carneiro”.
Mas Moisés estava conectado com Deus durante todos os dias. Muitas vezes perdemos o foco de estarmos ligados com Deus durante o dia de trabalho, no qual temos muitas atribuições e esquecemo-nos de buscar a presença daquEle que pode trazer quietude aos nossos corações diante de tantas obrigações que nos são impostas. Não devemos deixar de cultivar nosso relacionamento com Deus, porque tudo provem dEle e tudo está sobre o
Seu controle.  A nossa primazia deve ser Ele, pois Ele nunca deixará de atender as nossas orações. No verso 9, O Senhor falava com Moisés, numa relação profunda e no verso 11 nos diz que Ele falava como qualquer fala com seu amigo.  Moisés atingiu uma dimensão espiritual intensa que se tornou amigo de Deus.
 Lucas é o único dos evangelhos sinóticos (que são semelhantes), que menciona que Jesus se retirava parar orar. Em Lucas 5. 16 podemos ver: “Ele porém, se retirava para ficar lugares solitários e orava”. Jesus também pediu orientação ao Pai sendo submisso a Ele e ouvindo dEle o que deveria fazer.
Se não temos tido intimidade com Deus por estarmos sendo sufocados pelos problemas de saúde, financeiros ou relacionais. Precisamos ir até aquEle que pode trazer paz aos nossos corações através de um relacionamento de intimidade.
Richard Baxter expressou bem isso: “A obra de Cristo é a de nos levar de volta a Deus, restaurando a perfeição da santidade e obediência.”

Seminarista (PB.) Paulo Nunes Pereira - Igreja Presbiteriana do Barreto

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Saudade de Deus

O Salmo 63:1-3.


Este salmo fala de nossas tensões e muitas vezes o lugar onde encontramos a paz interior é o deserto. Davi por sofrer a perseguição de seu filho Absalão vai para o deserto de Judá. O que é um deserto?  E um lugar desabitado e despovoado. Davi se encontrava neste lugar seco e improdutível. E o que fazer nestas horas? Davi nos ensina como saciar a nossa sede espiritual e física.  
O verso 1 , primeiro passo que Davi  está nos orientando quando estivermos passando por um deserto é buscar a presença de Deus é clamar  a Ele. “Ó Deus tu és o meu Deus forte”. Irmãos, o nosso Deus é um Deus forte, em poder e graça, pois é no deserto que temos mais intimidade com Deus, e o conhecemos mais, por isso querido, se você está passando por um deserto em alguma área de sua vida, busque a Deus em oração.
 O segundo passo que Davi nos ensina é ansiedade para estar na presença de Deus, ou seja, saudade de Deus. Queridos, precisamos ter este desejo de nos relacionarmos com Deus, que é a nossa fonte inesgotável. O salmista sente um anseio ardente de estar com Deus em cada situação. Amado, o nosso Deus sempre estará conosco no deserto. O Salmo 119- verso 164; diz assim: “sete vezes no dia, eu te louvo pela justiça dos teus juízos”. O salmista tinha tempo para Deus e precisamos priorizá-lo em nossas vidas. Ele pode trazer um avivamento na minha e na sua vida.  O que devemos acreditar é nas suas promessas e que jamais irá nos abandonar.
O terceiro passo é abrir o nosso coração para falar com Deus o que estamos sentindo, “a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água”. Davi nos transmite que apesar de se achar no deserto a sua alma quer Deus, tem sede de Deus. Ele compreende que o seu socorro vem do Senhor que criou céus e terra.
No verso 2, o quarto passo é a adoração. “Assim, eu te comtemplo no santuário para ver a tua força e a tua glória”. Davi mesmo longe do templo em Jerusalém adora a Deus e ele se sente nutrido por Ele, e como se Davi esteve no templo adorando a Deus em Jerusalém. Ele se encontrava no deserto, mas o seu coração transbordava da graça de Deus.
O quinto passo, versos 3, “A tua graça e melhor do que a vida; os meus lábios te louvam”. Davi percebe que a graça é a sua provisão diária. A aliança de amor com Deus tem mais valor para Davi do que a própria vida. O mesmo Deus de Davi é o meu e o seu. Ele pode restituir tudo que precisamos que é a alegria, o sorriso, amor ao próximo, solidariedade, relacionamento uns com os outros irmãos e principalmente intercedendo pela a nossa Igreja. João 15- 7, Jesus diz, “Se permanecerdes em mim, e as minha palavras permanecem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”.
A nossa necessidade é bradar diante de Deus com choro, para que Ele restaure a nossa sorte como as torrentes do Neguebe. “Senhor, inunda a minha vida com o teu Espirito, faz tudo de novo eu quero viver o futuro e trazer a memória o que me pode dar esperança.” Que seja assim, em nossas vidas para o louvor do nome de Jesus Senhor de nossas vidas.